Muitas escolas se apresentam como construtivistas e, diante do termo que viralizou no âmbito da Educação, é bom entendermos melhor que ideias sintetizam o termo e assim sabermos melhor o que significa.
O Construtivismo é uma linha de pensamento relacionada à aquisição do conhecimento que emergiu no campo da Psicologia Cognitiva e que hoje em dia é muito comentada entre as escolas.
Dois teóricos, em especial, contemporâneos entre si, inauguram o Construtivismo:
- Jean Piaget(1896-1980)
- Lev Seminovitch Vygostsky(1896 – 1934)
Jean Piaget e o construtivismo
A ideia “Construtivismo” surgiu dentro de um momento histórico, no final do século XIX, de pensamentos mais revolucionários. As Artes inauguram ideias como o cubismo, quando a Psicologia era remodelada pela Psicanálise.
Nesse contexto, Piaget (biólogo, psicólogo e filósofo) dedicou sua pesquisa à compreensão do desenvolvimento humano e dos processos de aquisição do conhecimento.
Fundador da Epistemologia Genética (estudo científico que trata dos problemas relacionados com a crença e o conhecimento), Piaget aprofundou seus estudos a partir dos seguintes questionamentos:
- O que acontece quando se aprende?
- E como se aprende?
Em primeiro lugar, Piaget defendia que as estruturas cognitivas do sujeito não são inatas, diferente de outras visões sobre o desenvolvimento humano como o behaviorismo.
Essas descobertas e considerações sobre o desenvolvimento humano é adotado por algumas escolas do século XX e XXI e foi o que permitiu se ter outra visão sobre o ensino e aprendizagem.
O ensino passou a ser visto como oportunidade de experimentações e de vivências, e o erro vem a ser compreendido como tentativas de acerto. O erro é parte do processo, e as oportunidades e aprofundamentos ajudam na memorização de qualidade.
É como aprender a cortar um pedaço de madeira com um machado de primeira. Para aprender é preciso desenvolver habilidades (motoras e intelectuais) por meio das tentativas. Ninguém acerta a machadada de primeira.
Ao longo das oportunidades criadas para aprender, das tentativas do aprendente, da mediação do ensinante e das experiências acumuladas é possível qualquer um aprender qualquer coisa, por mais difícil que pareça.
O mesmo acontece com a aquisição da leitura e da escrita, do letramento matemático, da concepção temporal e espacial, da língua estrangeira e de todo tipo de conhecimento.
Existe um padrão de desenvolvimento comum ao humano que nos ajuda a compreender melhor o que acontece com as crianças quando estão aprendendo e assim fica mais fácil respeitá-las e ensiná-las.
Quando lhes são dadas várias oportunidades e ofertados estímulos adequados, a criança aprende de forma mais interativa, intensa e consequentemente, de forma mais prazerosa.
Por isso a escola construtivista toma um novo rumo frente ao ensino e a aprendizagem. Nela, o professor não é um mero transmissor de conhecimento e o aluno não aprende apenas por meio do que ele explicou de forma passiva. É preciso muito mais.
Com o foco no modo de aprender do aluno, é preciso respeitar a fase em que a criança se encontra, sua maneira de interagir com o mundo, retomar os atropelos e abrir possibilidades para novas ações sobre o conhecimento, despertando o interesse e as novas descobertas.
Etapas de desenvolvimento de Piaget
As etapas de desenvolvimento também foram realizadas por outros estudiosos da psicologia. Porem Piaget as dividiu dessa forma:
- Sensório–motor (0 a 2 anos)
- Pré-operacional (2 aos 6 – 7 anos)
- Operacional concreto (7 aos 11 anos)
Para entender melhor cada uma das etapas assista ao vídeo abaixo:
Fica o alerta: essas etapas não podem ser idealizadas e vistas como algo rígido a ser seguido, há que enxergá-las com certo nível flexibilização e fluidez, pois cada um é único com suas particularidades.
E como acontecem as aprendizagens para Piaget?
Pode parecer estranho, mas no comecinho de suas vidas as crianças aprendem por meio da experimentação e da imitação. A criança precisa colocar objetos na boca e acaba por andar sobre os pés porque tenta acertar o modo como as pessoas maiores andam.
Enquanto pequenas, a partir dos 2 anos de idade aproximadamente, as crianças fazem uma mistura grande entre o real e o imaginário, o que não se desfaz com a explicação racional do adulto.
E diferente disso, nesta mesma idade, a criança já é capaz de simbolizar boa parte do mundo a partir da ideia das coisas, sem precisar estar próxima delas – a base para se começar a nomear os objetos e aprender a falar. O mundo simbólico e a fala andam de mão dadas.
Nessa gama de informações sobre as etapas do desenvolvimento da criança, foi possível conhecer melhor e respeitar o seu modo de aprender.
E no andar da carruagem, à medida que as crianças crescem, elas vão conceituando o mundo por meio de esquemas de aprendizagens. Isso demanda da criança a ação efetiva sobre a realidade, para que, aos poucos, possam abrir mão de um imaginário que ainda funciona como crença.
A partir disso, podemos falar então em:
- Pré-conceitos – conhecimentos baseados no senso comum e nas crenças,
- Conceitos – conhecimentos baseados nos estudos científicos e experimentações.
A visão mais científica sobre as coisas se estabelece à medida que a criança se desenvolve cognitivamente, entretanto, há um percurso pelo imaginário que a possibilita “compreender” o mundo a sua maneira e isso não precisa ser confrontado. Crianças acreditam em Papai Noel e pronto. Mais tarde abrem mão dessa crença e compreendem a origem do presente.
Dessa forma, é possível compreender que uma escola que opta, de verdade, pela linha construtivista respeita as etapas de desenvolvimento da criança, de modo a aumentar as suas experiências e ampliar o seu conhecimento de mundo.
Daí, é possível notar que a escola construtivista preza pelo aprofundamento dos conteúdos e não pela sua quantidade.
Problematizar o conteúdo a ser estudado e provocar o aluno a perguntar é uma boa forma de desencadear o desequilíbrio necessário para toda criança conseguir e gostar de aprender.
Desse modo é possível gerar novas curiosidades sobre um mesmo tema e ir mais a fundo.
Ensinar as crianças com atividades que a categorizam a partir do “erro” e do “acerto”, da cópia e da escuta silenciosa reduz as suas possibilidades de aprender, reduzindo o conhecimento às atividades meramente escolares. E isso é muito pouco!
Sobre aprender a ler, falar e escrever, Piaget também tratou sobre a aquisição da linguagem, mas é Vygostsky que aborda isso com maior clareza e intensidade.
Vygostsky e a visão sociointeracionista
Para iniciar é bom saber um pouco sobre Lev Semenovitch Vygotsky. Ele nasceu na Rússia, era psicólogo, professor de literatura, formou-se em medicina e direito. O bom para nós da área da Educação, é que ele pesquisou o desenvolvimento infantil em dois principais eixos de estudo:
- O papel da linguagem na constituição do humano,
- O processo histórico-social no desenvolvimento do indivíduo.
O que tem sido de grande serventia para a melhoria do ensino da língua materna, da 2alíngua e de outras a partir das práticas de linguagem no social, e não mais a partir do ensino da gramática. Veremos o porquê.
Linguagem e pensamento
Uma das maiores contribuições de Vygotsky está na compreensão das relações entre o pensamento e a linguagem.
O teórico definiu que a linguagem simbólica tem um papel similar ao dos instrumentos. Com isso, materializou a linguagem e vinculou a sua existência à interação com o meio.
Daí afirmou que:
A linguagem só ocorre por meio da interação seja ela escrita ou oral.
Isso é muito importante de se conceber, pois nesta visão é possível compreender a dimensão histórica, social e cultural da linguagem e fazer uso disso na escola de maneira que as produções dos alunos estejam pautadas nas práticas sociais, da forma como ela é usada.
A partir do uso social da linguagem, os alunos se empenham mais e se sentem mais valorizados em suas produções. Ele não escreve mais somente para a atividade ou para o caderno, ele escreve para o outro.
Em síntese, Vygostsky afirma que:
A linguagem é o que permite a interação social e, ao mesmo tempo, organiza o pensamento.
Visto isso, Vygostsky considera que a linguagem é, antes de tudo, social e a sua função comunicativa está estreitamente ligada ao pensamento.
Vamos entender então que a linguagem se estabelece de fora (do social) para dentro (o sujeito), o que nos leva a pensar sobre a valorização da cultura, o quanto ela é importante e deve ser considerada na vida e, consequentemente, no meio escolar.
Linguagem sem cultura é linguagem vazia. Isso nos ajuda a refletir sobre o formato das aulas expositivas que ainda persistem nas escolas tradicionais, baseadas em acúmulo de informações, memorização e testes. Sem muitos diálogos e trocas.
Se quiser explorar mais a visão da linguagem com um objeto de interação, fica a sugestão do vídeo:
E mais ainda, o que revolucionou o modo de ensinar e de aprender, a partir de Vygostsky, foi a constatação de que aprendemos a partir de um outro, o que o teórico denominou de Zona de Desenvolvimento Proximal.
Zona de Desenvolvimento Proximal – ZDP
Uma das contribuições mais valiosas de Vygostsky para a pedagogia foi a descoberta da Zona de Desenvolvimento Proximal, também chamada de ZDP.
A partir da ZDP, o professor aposta no seu aluno, e cria para ele metas gerais e individuais pensando em suas particularidades. O que gera estratégias de ensino atingíveis e, ao mesmo tempo, desafiadoras. É isso o que uma escola construtivista faz.
Em uma escola construtivista, o aluno não é apenas o sujeito passivo da aprendizagem. Ele aprende com o outro e com o que o seu grupo social produz. E o professor intermedeia as interações que acontecem por meio da linguagem em sala de aula.
Vygostsky enfatizou a importância das trocas culturais e do compartilhamento dos saberes no processo de aprender.
Portanto na escola construtivista a cultura não pode estar dissociada da ação pedagógica do professor e nem do conteúdo a ser estudado.
No construtivismo há outra forma de ensinar
A partir do construtivismo, a pedagogia percebeu que era preciso reinventar o ensino, trazendo metodologias participativas para a sala de aula. Foi preciso reconhecer a importância da voz do aluno. Ele não apenas reproduz o que é ensinado, ele contribui com seus saberes, mostra seu modo de significar o mundo e complementa o do outro.
Com isso, espera-se que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado e não seja apenas um ser passivo diante da explicação do professor.
O construtivismo tem como princípio a participação ativa do aluno no processo de ensino e aprendizagem. e há uma serie de acréscimos que incrementam essa participação e consequentemente melhoram a qualidade do ensino. Veja:
- participação do aluno no planejamento
- trocas e diálogo entre alunos, especialistas e outros,
- experimentação,
- pesquisa em grupo,
- estímulo à dúvida,
- aceitação do erro como parte de um processo,
- espaço para o aperfeiçoamento,
- desenvolvimento do raciocínio autônomo,
- desenvolvimento do raciocínio criativo,
- autoavaliação,
- reformulação das aprendizagens,
- aprofundamento no conhecimento,
- autogestão dos estudos,
- entre outros procedimentos que só a função de um professor bem formado e intencionado pode fazer acontecer.
É a partir da ação do aluno sobre o conteúdo a ser estudado, nas trocas com os colegas e com a mediação planejada do professor que surgem as descobertas no ensino. O mais interessante ainda é quando a descoberta é diferente do esperado.
Por exemplo: todo mundo sabe que 2 + 2 = 4. Mas você já parou para pensar quantos cálculos são possíveis realizar para se chegar ao resultado 4 a partir de uma operação simples? Tente. Você nunca vai encontrar um fim para as suas tentativas, elas são infinitas.
Em uma sucessão de acontecimentos interessantes, pensados, planejados e compartilhados em sala de aula, os conceitos a serem aprendidos são construídos pelos alunos de maneira mais dinâmica e sólida.
Isso permite ao aluno abrir horizontes para compreender melhor sobre o que se aprende e, ainda, fazer relações com que está por aprender.
Quando bem instrumentalizado, o aluno se torna mais autônomo e transformador, capaz de tirar conclusões próprias sobre o que aprendeu e ir em busca de outros aprendizados que vão aparecer ao longo de sua vida.
O que não pode acontecer no construtivismo
Muitas escolas se dizem construtivistas, mas nem todas realmente são. Dai alguns aspectos importantes para você poder discernir se o que estão te mostrando é realmente construtivismo ou não.
Construtivismo não se resume às práticas como culinária, trabalho em grupo ou aula de campo. É muito mais completo e complexo.
Características de uma escola construtivista
Na caracterização de uma escola construtivista é preciso pensar que ser construtivista é tornar-se construtivista– to be or not to be– é uma questão de identidade que se pauta em:
- postura identitária
- atitudes contínuas,
- compromisso com o planejar detalhado em função do conceito a ser apreendido por todos os alunos;
O construtivismo promove vantagens expressivas ao crescimento ético e intelectual de todos os envolvidos. Para isso é preciso que a instituição de ensino invista, e vista, a camisa do construtivismo.
Por isso, dentro do seu alcance, a gestão escolar precisa pensar nos três eixos constitutivos de uma escola construtivista, um relacionado ao outro. São eles:
- Alunos,
- Equipe técnica-pedagógica e de funcionários de apoio,
- Famílias.
Com o foco nesses três eixos, a gestão favorece as aprendizagens como garantia do exercício rotineiro das atitudes construtivistas. Com isso a gestão precisa se preocupar com alguns pontos.
Que seja pensado e realizado para o aluno:
- planejamento criado pelo(a) professor(a) adequado aos alunos,
- participação do aluno no plano de aula,
- mediações do adulto e da turma voltadas às particularidades do aluno.
- flexibilização dos procedimentos de ensino e do próprio planejamento,
- aulas compartilhadas que permitem a troca de conhecimentos,
- desenvolvimento de atitudes éticas e solidárias entre todos,
- aprofundamento nos estudos,
- poucas situações de cópia (tirar do quadro),
- espaço para criar soluções próprias,
- participação e valorização dos saberes,
- espaço para perguntas e tirar dúvidas,
- avaliações das aprendizagens efetivas,
- estratégias de ensino que vão além do espaço escolar,
- avaliações e estratégias de ensino como processo,
- material didático diversificado, desafiador e contextualizado.
Que o professor tenha:
- Apoio e trocas para a realização do seu planejamento e práticas pedagógicas,
- Condições materiais e de tempo (tecnológicas e físicas),
- Espaço para criatividade e autoria,
- Espaço de escuta das dificuldades em relação ao seu trabalho com o aluno,
- Valorização do trabalho,
- Condições de crescimento, estudos e de trocas,
- Parceria mais efetiva com a família tanto no cuidar como no ato de ensinar,
- Ambiente de trocas e de solidariedade com a equipe.
Que as famílias:
- Conheçam e sintam confiança na proposta construtivista,
- Participem ativamente das reuniões pedagógicas com críticas e sugestões,
- Valorizem as aprendizagens da criança,
- Saibam ouvir a criança e respeitar o seu modo de ver o mundo e de aprender,
- Interajam socialmente com as outras famílias,
- Compreendam a importância do professor como autoridade da turma,
- Percebam as diferenças como virtude,
- Acompanhem e auxiliem o processo de desenvolvimento da criança sem comprometer a construção da autonomia.
Que a gestão escolar construtivista possa:
- Cuidar de sua equipe para que desenvolva com excelência o seu trabalho,
- Facilitar as trocas entre os profissionais,
- Estar junto ao professor na busca de possibilidades de aprendizagens para o aluno,
- Acolher as famílias,
- Ter uma proposta de trabalho sólida baseada nos princípios do Construtivismo e de outros teóricos que venham a acrescentar ao trabalho,
- Estar vigilante para que a proposta de trabalho aconteça sob os princípios do Construtivismo e de modo que seja atualizada periodicamente.
O que se vê em uma escola Construtivista, são alunos com maior apropriação daquilo que se aprende, alunos com senso crítico, com poder de refletir e de sugerir.
Tirando dúvidas sobre o Construtivismo
Existem várias opiniões acerca do Construtivismo, porém também há muita ideia distorcida. Construtivismo virou modismo e aí é onde mora o perigo.
Então, Construtivismo, ao contrário do que se pensa:
- Não é um método, é uma linha ou corrente de pensamento que vai suscitar metodologias de intervenção por parte do profissional que quer que seu aluno realmente aprenda.
- O aluno não constrói nada sozinho e não aprende sozinho. Ele precisa do modelo e principalmente da intervenção do adulto e dos colegas para aprender.
- As escolhas do professor estão ligadas diretamente à BNCC e à proposta de ensino da escola. As escolhas são criteriosas e bem pensadas.
- Há limite e organização! No construtivismo trabalha-se os regramentos e a construção do juízo moral e ético das crianças e adolescentes, discute-se com elas as atitudes sociais e inclusive a necessidade de se criar regras e o momento de alterá-las.
- O professor planeja detalhadamente o seu fazer pedagógico centrado na ação da criança e nos resultados. Ele não espera pela prova, a avaliação é realmente contínua.
- O aluno não faz o que quer. Ele se torna parte das decisões, ele opina, traz sugestões, o que valoriza o sujeito que aprende e o torna mais autônomo. Sendo ele parte do processo de escolhas (sob a supervisão do adulto), ele se engaja mais nos estudos.
Conclusão
A partir de Piaget e de Vygostsky, vimos que é na troca com outros sujeitos que o conhecimento e suas funções sociais são assimilados. Por isso, na perspectiva de que o sujeito se desenvolve na interação, a sala de aula pode se tornar um excelente lugar para favorecer trocas e otimizar a aquisição de conhecimento de maneira consistente.
A partir da visão da epistemologia genética de Piaget e da perspectiva sócio-interacionista de Vygotsky o ato de ensinar se transforma e dessa forma:
- Os alunos deixam de ser passivos, passam a atuar sobre o que se aprende e a compartilhar a sua forma inteligente de pensar com os outros.
- Os alunos se sentem mais felizes ao aprender e ao se socializar.
- O professor passa a aprender enquanto ensina.
- O professor passa a ter um papel de interferência relevante nos processos de aquisição do conhecimento.
E os pais? Eles dão a oportunidade de seus filhos receberem uma formação mais humanizada, densa e útil.
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Se quiser saber mais sobre Educação, leia os artigos em nosso blog.
Fantástica a matéria, atualmente estudo o construtivismo na Unicamp e já encaminhei para a turma
Meus parabéns, muito boa a explicação e contextualização. Estou fazendo pedagogia, atualmente na matéria psicologia.
Vou compartilhar com meus colegas, pois está muito bem desenvolvida. Leitura agradável.
Agradeço por compartilhar seus conhecimentos.
Excelente texto. Traz informações extremamente importantes. Exatamente, o Construtivismo não é um método, ele me parece a reprodução mais básica do que efetivamente é o processo natural de aprendizado e aquisição de conhecimento. A aquisição natural do conhecimento é, em si, um processo construtivista. Muitas vezes, não há sequer a necessidade de se chamar de construtivismo o que se faz na área da educação. Basta faze-lo. Parabéns e muito obrigado por esta grande contribuição.